sábado, 25 de maio de 2013


Tessalônica
 
 
 
I  TESSALONICENSES

Autor: Paulo

Tema: A volta de Cristo

Data: Cerca de 51 d.C.

Tessalônica era uma cidade cosmopolita do século I. Principal cidade e porto da província romana da Macedônia, ganhando o título de “A mãe de toda a Macedônia”, abrigando uma grande comunidade judaica.

Paulo, Silas e Timóteo chegaram pela primeira vez à cidade durante a segunda grande viagem missionária, At.17:1-14. Em virtude da conversão de muitos judeus, houve um esvaziamento na sinagoga, provocando reação dos líderes, que passaram a ameaçar Jasom, acusando-o de hospedar traidores de César. Os governantes o fizeram refém, obrigando a saída de Paulo e seus discípulos da cidade. Não obstante, a igreja estava estabelecida com uma grande quantidade de judeus e gentios.

Esta epístola é chamada de “escatológica” por ter recebido uma grande ênfase de Paulo quanto à volta do Senhor Jesus, 4:13,15; 5:23,24.

Maranata!!!

 

segunda-feira, 6 de maio de 2013


FILIPENSES - Introdução

Autor: Paulo

Tema: Alegria de Viver por Cristo

Data: Cerca de 62/63 d.C.

Filipos era uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e a Europa.

O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua segunda viagem missionária, conforme Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus o convocando a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada de o “berço do cristianismo europeu”.

A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu, trazendo muitas alegrias ao coração do apóstolo. Paulo escreve esta carta muitos anos depois quando estava preso em Roma. A igreja em Filipos o amava muito.

Destacamos três aspectos muito importantes nessa epístola. Primeiramente, é uma carta pessoal, indicando o profundo amor fraterno entre o apóstolo e a igreja. Outra marca desta carta é a centralidade da pessoa de Jesus Cristo e o Seu senhorio. Terceiro, é o destaque do gozo reinante no apóstolo, independente das circunstâncias humanas em que se encontrava na prisão. Só Deus, pelo Seu Espírito, pode colocar alegria no coração do servo, em qualquer tempo, e sob quaisquer circunstâncias.

Jesus vem!

 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Rio Jordão

GÁLATAS

Autor: Paulo

Tema: Salvação Pela Graça Mediante a Fé

Data: Cerca de 49 d.C.

A assunto principal de Gálatas é o mesmo debatido e resolvido na assembleia em Jerusalém, descrita em Atos, ou seja, que não se imporia nada aos gentios, a não ser que se abstivessem das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da prostituição, At.15:29.

Paulo tomou conhecimento de que mestres judeus estavam pregando aos novos convertidos da Galácia, impondo-lhes a circuncisão e o jugo da lei mosaica como requisitos necessários à salvação e ao ingresso na igreja.

Pelo conteúdo da carta, vê-se claramente que os oponentes de Paulo o atacavam pessoalmente, alegando que Paulo não era um dos apóstolos originais, não refletindo a visão daqueles que conheceram pessoalmente Jesus e que seu evangelho não é o verdadeiro, visando solapar sua autoridade e influência na igreja.

Paulo defende energicamente sua autoridade de apóstolo de Jesus Cristo, recebida diretamente do Senhor e confirmada por Tiago, Pedro e João. Defendeu com ardor o evangelho da salvação pela graça, mediante a fé em Cristo, sem as obras da lei. E, finalmente, Paulo sustentou com veemência que o verdadeiro evangelho de Cristo abrange a liberdade da escravidão do legalismo judaico, afirmando que a verdadeira liberdade cristã consiste em viver no Espírito e cumprir a Lei de Cristo.

Quase tão rapidamente como os evangelistas espalhavam o cristianismo entre os gentios no vasto império romano, os judaizantes visitavam as igrejas jovens e introduziam seus ensinos corruptos.

Paulo usa um argumento poderosíssimo quando relata sua convivência com os apóstolos, inclusive Pedro, e quando teve que confrontá-lo porque deixou de andar “conforme a verdade do evangelho”. Paulo confrontou-o “na presença de todos”. E o confrontou sobre o mesmo tema que os judaizantes estavam levantando, ou seja, forçar os gentios a seguir costumes judaicos.

Estamos mortos quanto à lei. Morremos com Cristo que cumpriu a lei. Logo, também cumprimos a lei junto com ele. Cristo ressuscitou e nós também juntos com Ele. E estamos vivos n’Ele. Se tentarmos viver pela lei, seremos sempre por ela condenados, pois a lei nos mostra o pecado. Mas se vivermos pela fé no filho de Deus estaremos sempre sepultados com Ele na sua morte, e a lei não terá mais domínio sobre nós. Cristo vive e nos vivificou por meio do seu sacrifício na cruz. Por isso, somos livres para a glória de Deus Pai.

Aleluia!

 

domingo, 14 de abril de 2013

Bíblia

CARTA AOS EFÉSIOS

Autor: Paulo

Tema: Cristo e Sua Igreja

Data: Cerca de 62 d.C.

Introdução

Éfeso era uma das maiores cidades do Império Romano, capital da província chamada Ásia Menor, cujo território pertence hoje à Turquia. A cidade possuía o maior porto da Ásia, colocando-se, assim, na rota comercial do Império.

Paulo fundou a igreja em Éfeso por ocasião de sua primeira visita, durante a sua segunda viagem missionária (At.18:19). Éfeso tornou-se o centro dos trabalhos missionários do apóstolo. Naquele período, toda a Ásia Menor foi evangelizada (At.19:10). A permanência de Paulo em Éfeso foi interrompida por uma grande perseguição (At.19:21-40; I Cor.15:32).

A Carta de Paulo aos Efésios transmite um rico transbordar de revelações divinas. Foi escrita quando Paulo estava preso em Roma por amor de Cristo (3:1, 4:1, 6:20; At.28:28-30).

O propósito da epístola está implícito em 1:15-17. Em oração, Paulo anseia que seus leitores cresçam na fé, no amor, na sabedoria e na revelação, vivendo uma vida digna do Senhor Jesus Cristo e fortalecidos nos alicerces espirituais.

A Carta aos Efésios não trata de um problema específico como as demais cartas de Paulo, mas apresenta uma visão profunda e singela do evangelho de Cristo, a partir da ótica de um homem que já andava com Cristo há mais de 30 anos.

Nesta epístola está exposto o plano eterno de Deus em “criar”, no homem, vida em vez da morte, e o conflito sem trégua com o mal em lugar da convivência pacífica com ele.

Maranata !!!

 

segunda-feira, 8 de abril de 2013


EVANGELHO DE MATEUS

Tema: Jesus, o Messias e Rei

Data: Cerca de 60 d.C.

Cada evangelista focaliza a narrativa de um ângulo diferente, querendo apresentar os vários aspectos da personalidade de Cristo.

Mateus, Marcos, Lucas e João, levando em conta as necessidades e o caráter do povo para o qual escreviam, escolheram os acontecimentos e discursos que destacassem exatamente sua  mensagem especial aos judeus, aos romanos, aos gregos e aos cristãos, respectivamente.

Mateus, por exemplo, escrevendo ao povo judeu, fez que tudo no seu Evangelho servisse para destacar a missão messiânica de Jesus.

Em seu Evangelho, Mateus apresenta Jesus como o messias rei, citando referências proféticas sobre o messias, e como Jesus as cumpriu à risca, sabendo que os judeus esperavam ansiosos por isso.

Mateus, que tinha sido um desprezado coletor de impostos, mas ainda assim um judeu, escreve para mostrar ao seu próprio povo que Jesus de Nazaré verdadeiramente era o Messias prometido pelos profetas do Antigo Testamento.

Mateus começa seu evangelho com uma resposta a qualquer judeu normal, bem como a um rabino. A primeira evidência que apresenta é a genealogia de Jesus, sendo Jesus descendente de Abraão e de Davi. Em seguida, Mateus conta a história da concepção de Jesus, predita cerca de 700 anos antes de Cristo pelo profeta Isaías, Is.7:14; 9:6. Em seguida, Mateus apresenta um envolvimento pessoal de Yahweh, pois Deus enviou o Anjo do Senhor para anunciar o nascimento do Messias, fazendo menção aos eventos ocorridos na história de Israel. Há que se destacar ainda o relato dos Magos do oriente que viram e reconheceram um sinal sobrenatural nos céus, e foram ao encontro do “Rei dos judeus”.

Há muitos relatos em Mateus dos elementos sobrenaturais mesclados às referências proféticas do Antigo Testamento, os quais fundamentam os argumentos apresentados desde o início do Evangelho de que Jesus é o escolhido pelo Pai para ser o seu Messias, nosso SALVADOR.

Maranata!!!

 

 

 

sábado, 16 de março de 2013


CARTA DE JUDAS

Tema: Batalhar pela fé

Data: 70-80 d.C.

“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo: Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados.” Vs.1,2

Judas e Tiago eram filhos de Maria e José e, por sua vez, irmãos de Cristo. “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, e José, e Simão, e Judas?” Mt.13:55

Chama-nos a atenção o fato de Judas não se arrogar em momento algum do direito de ser chamado apóstolo de Cristo, mas demonstra submeter-se ao Senhorio de Cristo.

Judas escreve aos que ouviram o chamado de Cristo, ou seja, a mensagem do evangelho; chamados para pertencer ao Senhor, por conseguinte, nomeados santos, decorrente da nova condição em Cristo, do novo nascimento, para a adoção de filhos, criados em Deus. Rm.1:6,7; Jo.1:12

Esta nova criatura proveniente do poder criativo de Deus, pertence, e é de propriedade exclusiva de Deus, pois a nova criatura é proveniente da semente incorruptível, que é a Palavra de Deus, toda em justiça e santidade. Ef.4:24; II Cor.5:17; I Pe.1:23

A salvação em santificação, portanto, não ocorre por gradação, mas pela consequência da fé, do novo nascimento, do ser nova criatura, mediante o evangelho de Cristo. Jo.6:29; Ef.3:17-19; I Pe.5:10
Amém!!!

quarta-feira, 6 de março de 2013


3ª EPÍSTOLA DE JOÃO

Tema: Fidelidade

Data: 85-95 d.C.

João escreve esta epístola para testemunhar e encorajar a hospitalidade de um servo de Deus chamado Gaio, um dos muitos cristãos dedicados que ajudavam e acolhiam os fiéis ministros itinerantes enviados por João. A carta também é uma advertência à arrogância e prepotência dos ditadores, e para preparar sua visita pessoal.

O coração de pastor de João alegrava-se ao constatar que seus filhos na fé estavam vivendo de acordo com a sã doutrina do Evangelho de Cristo, pois a prática contínua da verdade deve ser uma característica do cristão sincero e prova moral do seu novo nascimento.

É da vontade de Deus que o crente tenha saúde e usufrua de uma vida abençoada. Que nosso trabalho, planos, propósitos, família, etc. estejam de acordo com sua vontade e direção. Portanto, as bênçãos de Deus, mediante a redenção em Cristo, visam suprir nossas necessidades físicas e espirituais, vs.2.

Faz-se necessário observarmos que Deus permite muitas vezes que passemos por aflições, mas nunca deixa de nos prover e livrar de todo o mal. Pois, “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?”, Rm.8:35.

Jesus vem!

 

2ª EPÍSTOLA DE JOÃO

Tema: Andando na Verdade

Data: 85-95 d.C.

O evangelista João estava com cerca de 80 anos quando escreveu esta epístola, e apresenta-se na epístola como “presbítero”, um título equivalente a pastor.

João endereça essa carta “à senhora eleita e a seus filhos”, vs.1, com a finalidade de preveni-los dos falsos obreiros (mestres, evangelistas e profetas) que perambulavam na época pelas igrejas, pois muitos tinham abandonado a fé genuína e propagavam seus falsos ensinos. Apesar desse cuidado, a advertência vem acompanhada da orientação para a prática da hospitalidade para com os verdadeiros pregadores cristãos.

Nos dois primeiros séculos da igreja, a mensagem do evangelho era levada de cidade em cidade pelos evangelistas cristãos que se sentiam movidos pelo Espírito Santo. Estes recebiam imposição de mãos e eram enviados pelas lideranças das igrejas com essa missão. Dessa prática, surgiu o costume dos cristãos abrigarem missionários e pregadores itinerantes em suas casas, e lhes proporcionarem todo o conforto e suprimento possível em nome do Senhor. Estes nada cobravam, nem solicitavam coisa alguma, mas viviam na dependência do Senhor, recebendo de bom grado o que lhes era ofertado pelos irmãos. Entretanto, alguns doutrinadores heréticos, por se acharem dignos em saber e honra, além de estabelecerem um preço por suas jornadas, ainda extorquiam o que podiam dos incautos. Ainda hoje há quem assim proceda abertamente e de forma subliminar, pregando a boa doutrina ou a heresia.

Jesus é Deus. Foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia. Subiu aos céus e está à direita do Pai. Vive para sempre, e voltará para buscar sua igreja.

A Ele a honra, poder, majestade, glória e domínio para todo o sempre.

Amém!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bíblia

1ª EPÍSTOLA DE JOÃO

Tema: Verdade e Justiça

Data: 85-95 d.C.

João escreveu: Evangelho de João, I, II e III Epístolas de João e o Apocalipse, sendo o próprio Jesus o autor do último.

O tema da epístola sugere um combate aos falsos ensinamentos a respeito de Jesus, sua salvação, e as evidências na vida do crente. João ressalta a fé que salva, a obediência aos ensinamentos de Jesus e a santificação pela Palavra da Verdade, exortando sobre o fato do crente ser templo do Espírito Santo de Deus.

A fé e sua prática na conduta cristã são plenamente evidenciados na epístola. João combate o meio termo entre luz e trevas, verdade e mentira, justiça e pecado, amor e ódio, entre amar a Deus e ao mundo, entre ser filho de Deus e filho do inimigo, e assim por diante.

João aborda o fato de Jesus ser nosso advogado diante do Pai. Sendo Ele o justo juiz, quem nos condenará, pois é Ele mesmo quem nos justifica. Pelo seu próprio sangue nos comprou, redimindo-nos e fazendo-nos reis e sacerdotes na nova aliança. Em Cristo, somos mais que vencedores. Torna-se, contudo, necessário confessar os pecados diante do pai, para sermos em Jesus perdoados e purificados de toda injustiça.

Jesus nos exortou dizendo: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”, Mt.5:13-16. Com base nesta palavra João nos adverte, alertando-nos a não amarmos este mundo, 2:15,16. Pois há um espírito de rebelião, de resistência e indiferença que age neste mundo contra Deus, sua revelação e seu povo. Trata-se de operação maligna que não está sob o senhorio de Jesus Cristo, cujo objetivo é destruir os padrões divino de conduta e fé.

O príncipe deste mundo é o deus do presente sistema. Controla, juntamente com sua hoste de espíritos malignos homens e mulheres a ele subordinados. Sob sua égide, mantém o mundo organizado em sistemas políticos, econômicos, culturais e religiosos que são inatamente hostis a Deus e ao seu povo, recusando-se a submeter-se à sua verdade.

O mundo e a igreja verdadeira de Jesus são dois grupos distintos de povo. A igreja está sob o domínio do Espírito Santo e pertence exclusivamente a Deus. Neste mundo somos forasteiros e peregrinos. Caminhamos para a nossa pátria eterna, celestial. Maranata!!!

 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Éfeso

APOCALIPSE

Ao ler o livro do Apocalipse, ao absorver suas imagens, você e eu somos dominados pela percepção de que Deus é o Senhor da história. Não importam quais possam ser as circunstâncias hoje, pois Cristo triunfará e, no final, a justiça de Deus será plenamente vindicada.
"Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.", 1:3. A ideia de “guardar a palavra” pode ser entendida da mesma maneira que o texto do Evangelho de João 14:15, onde Jesus declara: “aquele que me ama guarda os meus mandamentos”, guardar então é cumprir, obedecer.
As cartas endereçadas às sete igrejas da Ásia transmitem, resumidamente, o ensino de que a vigilância, fidelidade ao Senhor e à sua Palavra, somados à perseverança e transmissão da fé que salva, exercitada por um coração simples e contrito, mantêm-nos em santificação, aptos para a vitória do herdar a coroa da vida. O destino do livro, portanto, é a igreja de Jesus.
O Espírito Santo de Deus foi derramado para, soberanamente, executar o intento do Senhor Jesus, passeando entre os sete castiçais, 1:12,13, ou seja, por todo o período da igreja na face da terra, pois Ele é eterno e onipresente, “e nos constituiu reis e sacerdotes para servir a Deus Pai. A Ele sejam glória e poder para todo o sempre. Amém!”, 1:6.