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Rio Jordão |
GÁLATAS
Autor:
Paulo
Tema:
Salvação Pela Graça Mediante a Fé
Data:
Cerca de 49 d.C.
A assunto principal de
Gálatas é o mesmo debatido e resolvido na assembleia em Jerusalém, descrita em
Atos, ou seja, que não se imporia nada aos gentios, a não ser que se abstivessem
das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da
prostituição, At.15:29.
Paulo tomou conhecimento de
que mestres judeus estavam pregando aos novos convertidos da Galácia,
impondo-lhes a circuncisão e o jugo da lei mosaica como requisitos necessários
à salvação e ao ingresso na igreja.
Pelo conteúdo da carta,
vê-se claramente que os oponentes de Paulo o atacavam pessoalmente, alegando
que Paulo não era um dos apóstolos originais, não refletindo a visão daqueles
que conheceram pessoalmente Jesus e que seu evangelho não é o verdadeiro,
visando solapar sua autoridade e influência na igreja.
Paulo defende energicamente
sua autoridade de apóstolo de Jesus Cristo, recebida diretamente do Senhor e
confirmada por Tiago, Pedro e João. Defendeu com ardor o evangelho da salvação
pela graça, mediante a fé em Cristo, sem as obras da lei. E, finalmente, Paulo
sustentou com veemência que o verdadeiro evangelho de Cristo abrange a
liberdade da escravidão do legalismo judaico, afirmando que a verdadeira
liberdade cristã consiste em viver no Espírito e cumprir a Lei de Cristo.
Quase tão rapidamente como
os evangelistas espalhavam o cristianismo entre os gentios no vasto império
romano, os judaizantes visitavam as igrejas jovens e introduziam seus ensinos
corruptos.
Paulo usa um argumento
poderosíssimo quando relata sua convivência com os apóstolos, inclusive Pedro,
e quando teve que confrontá-lo porque deixou de andar “conforme a verdade do
evangelho”. Paulo confrontou-o “na presença de todos”. E o confrontou sobre o
mesmo tema que os judaizantes estavam levantando, ou seja, forçar os gentios a
seguir costumes judaicos.
Estamos mortos quanto à lei.
Morremos com Cristo que cumpriu a lei. Logo, também cumprimos a lei junto com
ele. Cristo ressuscitou e nós também juntos com Ele. E estamos vivos n’Ele. Se
tentarmos viver pela lei, seremos sempre por ela condenados, pois a lei nos
mostra o pecado. Mas se vivermos pela fé no filho de Deus estaremos sempre
sepultados com Ele na sua morte, e a lei não terá mais domínio sobre nós.
Cristo vive e nos vivificou por meio do seu sacrifício na cruz. Por isso, somos
livres para a glória de Deus Pai.
Aleluia!